Justiça Terapêutica: Rompendo a Dicotomia das “Defesas e Acusações”
ARIANE GOIM RIOS PALARO
PANORAMA BRASILEIRO DO USO DE DROGAS: PRINCIPAIS LEVANTAMENTOS EPIDEMIOLÓGICOS
Antes de falarmos sobre a Justiça Terapêutica, tema central do presente trabalho, faz-se necessário entender qual o cenário brasileiro no que se refere ao uso de drogas. Para contextualizarmos a dimensão deste quadro na atualidade, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2001), cerca de 10% das populações dos centros urbanos de todo o mundo, consomem abusivamente substâncias psicoativas independentemente da idade, sexo, nível de instrução e poder aquisitivo (Ministério da Saúde, 2003). Ou seja, trata-se de um fenômeno crescente e significativo na contemporaneidade. Citaremos neste tópico, resultados de alguns dos principais estudos realizados pela SENAD (Secretaria Nacional Antidrogas) em parceria com outros setores. Dentre estes estudos, destacaremos os estudos de levantamentos populacionais e de populações específicas.
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