A importância da terapia cognitivo-comportamental no tratamento psicológico do usuário de maconha, uma revisão da literatura
ADRIANA SILVA DE MORAES
A maconha é o nome dado no Brasil a uma parte da planta chamada cientificamente de cannabis sativa. Os principais produtos obtidos a partir das folhas e flores desta planta são a maconha (erva), o haxixe (resina) e o óleo. O principal psicoativo desta droga é o delta-9-tetra-hidrocanabinol (THC) e sua concentração determina a potência da droga. As preparações derivadas da cannabis sativa dominam o mercado mundial de drogas ilícitas (UNODC, 2012).
O THC é rapidamente absorvido dos pulmões para a corrente sanguínea, na qual atinge um pico de concentração 10 minutos após ter sido inalado (Figlie et. al., 2010).
A maconha é um alucinógeno, uma droga psicoativa perturbadora do sistema nervoso central e vem sendo usada há séculos, em função principalmente de suas propriedades sedativas e da capacidade induzir sensações de bem-estar, relaxamento.
A forma mais comum de consumo de maconha é o fumo. Eventualmente, pode ser misturada a chás e alimentos. Alguns usuários fumam cigarros de maconha misturados com tabaco, cocaína ou crack (mesclado).
Fumar maconha produz mudanças bastante rápidas no humor, percepção de tempo, memória e outros aspectos da função cerebral. Os efeitos mais desejados são uma sensação de euforia, relaxamento e bem-estar geral. (Washton & Zweben, 2009).
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