Tratamento Farmacológico da Síndrome de Dependência do Álcool
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Tratamento Farmacológico da Síndrome de Dependência do Álcool
Ronaldo Laranjeira
Alessandra Diehl Reis
O alcoolismo é um grave problema de saúde pública, sendo um dos transtornos mentais mais prevalentes na comunidade. Trata-se de uma patologia crônica, com muitas recidivas, inúmeros prejuízos clínicos, sociais, laborais, familiares, econômicos e freqüentemente, associados às situações diversas de violência (sexual, doméstica, suicídios, homicídios, ect), acidentes de trânsito e traumas em muitos países do mundo (Babor et al., 2003; Room et al., 2003).1,2
No Brasil, dados do CEBRID (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas) referentes aos dois Levantamentos Domiciliares de uso de Drogas Psicotrópicas realizados no país, mostram que a dependência de álcool aumentou de 11,2% em 2001 para 12,3% em 2005 (Carlini et al., 2002 e 2005). 3,4
O mesmo levantamento mostra um aumento das prevalências de dependência também na população adolescente de 12 a 17 anos de 5% em 2001 para 7% em 2005 (Carlini et al., 2002 e 2005).3,4
Recentemente, o I levantamento nacional sobre o consumo de álcool entre a população indígena brasileira conduzido pela Secretaria Nacional Anti-Drogas (SENAD) e UNIAD/UNIFESP mostra que a prevalência de 22,3% de dependência de álcool na população indígena é maior que a população geral (SENAD, 2007).5