Criadas para burlar a fiscalização, novas drogas sintéticas não têm tratamento padronizado entre médicos
A proliferação de novas drogas sintéticas no Brasil, desenvolvidas com misturas de diferentes substâncias psicoativas para evitar a fiscalização, deixa os profissionais da área da saúde em alerta. Menos estudadas que as drogas tradicionais e com efeitos até cem vezes mais potentes, essas combinações sintéticas podem causar complicações no quadro clínico dos usuários mesmo em doses pequenas.
Por serem desconhecidas, não há protocolo médico para tratar esses quadros. Os sintomas dos usuários geralmente incluem agitação, sudorese profusa, taquicardia, pupila dilatada, aumento da temperatura e pressão elevada embora muitos sejam jovens, e o tratamento é guiado a partir do que cada um apresenta.