Mesmo proibido no país, cigarro eletrônico é comprado até por delivery
Médicos alertam que dispositivos estão levando jovens ao tabagismo; indústria defende uso adulto como redução de danos
A biomédica Patrícia de Oliveira, 28, lembra-se bem do mês e do ano: outubro de 2017. Foi quando experimentou pela primeira vez um cigarro com sabor de fruta, em uma balada com os amigos. No início, só fumava nos fins de semana, mas logo o hábito se estendeu também para os outros dias.
À época, foi apresentada aos cigarros eletrônicos por amigos que traziam os dispositivos de Miami (EUA). “Como não deixava cheiro e diziam que ele iria ajudar no vício, eu achei perfeito”, lembra.