Estados Unidos proíbem venda de principal marca de cigarros eletrônicos no país
Decisão afeta a Juul, empresa que domina o setor e foi comprada em 2018 pela Phillip Morris; agência antidrogas diz que produtos não comprovam que protegem saúde
O governo dos Estados Unidos proibiu a comercialização de todos os produtos da Juul, principal fabricante de cigarros eletrônicos no país. A decisão, tomada pela Food and Drug Administration (FDA), é o resultado de dois anos de análise pela agência, responsável pela liberação de alimentos, remédios e outras drogas em território norte-americano.
A agência diz que a empresa não apresentou provas que os seus produtos – tanto o cigarro eletrônico quanto suas essências – seriam apropriadas para a proteção da saúde pública.
O produto, lançado em 2015, tem foco no consumo para jovens e pessoas que desejam parar de fumar. Novas pesquisas, no entanto, têm indicado que o uso destes aparelhos pode causar o efeito contrário ao desejado, dificultando que seu consumidor pare de usá-lo.
“O FDA determinou que as aplicações não tinham evidências suficiências a respeito do perfil toxicológico dos produtos para demonstrar que o marketing seria apropriado”, disse a agência em um comunicado em inglês. A agência disse, no entanto, que não impedirá a importação dos produtos, nem atacará quem já possui os aparelhos.
Fundada em 2015 como uma startup no Vale do Silício, a Juul vendeu 35% das suas ações para a Altria, empresa dona da Phillip Morris. O valor foi próximo de US$13 bilhões.
Fonte: oantagonista.uol.com.br