Especialistas e até a indústria do tabaco concordam que cigarro eletrônico faz mal à saúde
EXTRA Notícias
RIO – Ele já foi muito alardeado como uma estratégia segura para quem quer parar de fumar, e, embora tenha venda proibida no Brasil, não é difícil comprá-lo na internet ou até em lojinhas de rua. No entanto, o cigarro eletrônico reúne hoje em torno de si um consenso entre especialistas: ele carrega, sim, substâncias que prejudicam a saúde, portanto o seu uso oferece riscos que incluem problemas cardiovasculares e câncer de pulmão. Até a indústria do tabaco admite isso.
No Brasil, a venda desses dispositivos nunca foi permitida. A proibição oficial veio em 2009, quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alegou não haver estudos científicos suficientes. Mas a previsão é de que o assunto entre novamente em pauta nas discussões da Anvisa até 2020. Isso porque o órgão incluiu o subtema “Novos tipos de produtos fumígenos – Dispositivos eletrônicos para fumar” em sua Agenda Regulatória 2017-2020, então, dentro desse período, o tema deverá ser aberto para consulta pública.