23 de novembro de 2024

Número de internações involuntárias no Recomeço dobra

14 de junho de 20174min16
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Jornal O Estado de S.Paulo

Programa estadual levou 842 pessoas a clínicas em 2016, ante 435 em 2013, ano em que foi criado

Fabiana Cambricoli, O Estado de S.Paulo

Foto: ARI FERREIRA | ESTADAO CONTEUDO

O número de internações involuntárias feitas na Cracolândia dobrou nos últimos três anos, segundo dados inéditos do Programa Recomeço, da Secretaria Estadual da Saúde. Procedimento feito contra a vontade do paciente, mas a pedido da família, esse tipo de hospitalização levou 842 pessoas a clínicas em 2016, ante 435 em 2013, quando o Recomeço foi iniciado.

Para ser realizada, a internação involuntária exige, além da autorização familiar, laudo médico atestando a necessidade do tratamento. Já nos casos de internação compulsória, o tratamento é determinado pela Justiça após parecer médico. 

Apesar do crescimento das internações involuntárias, a maioria dos pacientes da Cracolândia que vai para reabilitação o faz por vontade própria. No ano passado foram 2.080 internações voluntárias. Ao longo dos quatro anos de existência do programa Recomeço, 8.904 pessoas foram internadas por vontade própria, 2.580, involuntariamente e 23, compulsoriamente. 

 
 

Sobre a UNIAD

A Unidade de Pesquisa em álcool e Drogas (UNIAD) foi fundada em 1994 pelo Prof. Dr. Ronaldo Laranjeira e John Dunn, recém-chegados da Inglaterra. A criação contou, na época, com o apoio do Departamento de Psiquiatria da UNIFESP. Inicialmente (1994-1996) funcionou dentro do Complexo Hospital São Paulo, com o objetivo de atender funcionários dependentes.



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