Brasileiro vira ‘chef da maconha’ no Uruguai e faz até jantar para idosos
Gustavo Colombeck diz que já recebeu proposta para trabalhar na Europa e chega a atender grupos de até 130 pessoas – mas sonha que a erva seja liberada pelo STF para que possa cozinhar no Brasil.
m prato bem servido de macarrão chega esfumaçando à mesa e enche os olhos ao ser coberto por uma generosa porção de molho de tomates frescos com frutos do mar. Mas quem experimenta a iguaria busca o sabor e a sensação de um ingrediente incomum: a maconha.
Em abril de 2017, Gustavo Colombeck, de 27 anos, deixou Vitória, no Espírito Santo, para se dedicar à culinária canábica no Uruguai, onde o consumo da erva é permitido. Nos primeiros meses, trabalhou em um hostel em troca de um lugar para dormir e uma ajuda de custo. Mas logo o jovem, que cursou gastronomia na terra natal, percebeu que poderia usar seu conhecimento sobre a maconha para ganhar dinheiro.