Longe da árvore
Diagnosticado com dislexia na infância, Andrew Solomon conta que a superação dessa deficiência só foi possível porque ele pôde contar com a paciente dedicação dos pais, em especial de sua mãe, num lar estruturado. Criado num ambiente privilegiado – a culta classe média judaica de Nova York -, Solomon sempre teve acesso a todo afeto e atenção terapêutica necessários ao tratamento. Entretanto, quando sua homossexualidade latente transpareceu na adolescência, os mesmos pais que sempre o haviam cercado de carinho e compreensão reagiram com intolerância e vergonha. Ele teve de se afastar traumaticamente da família para conseguir vivenciar a plenitude de sua identidade sexual. Muitos anos depois, para tentar entender as relações entre essas duas identidades divergentes das expectativas dos pais, e como elas puderam provocar sentimentos tão antagônicos, o autor realizou uma abrangente pesquisa sobre o universo da diversidade em famílias com filhos marcados pela excepcionalidade. Surdos, anões, portadores de síndrome de Down, autistas, esquizofrênicos, portadores de deficiências múltiplas, crianças prodígios, filhos concebidos por estupro, transgêneros e menores infratores: dez “identidades horizontais” (isto é, divergentes dos padrões familiares, linguísticos e sociais predeterminados), sujeitas em graus distintos a influências genéticas e ambientais, compõem a constelação de temas deste magnífico tour de force sobre os sentidos de ser diferente e, principalmente, de aprender a amar e respeitar as diferenças. “Longe da árvore começa como um estudo sobre pais tentando educar crianças ‘complicadas’, e acaba como uma afirmação do que é ser humano.” – The Guardian “Muitos livros nos ajudam a pensar em temas morais… Mas poucos me fizeram sentir questões morais tão intensamente quanto este.” – New York Magazine “Fazendo uma matéria sobre o Google, descobri que uma das dez perguntas mais feitas no mecanismo de busca é ‘O que é o amor?’. No futuro, o Google fará bem se indicar o extraordinário livro de Andrew Solomon àqueles que digitarem essa recorrente questão.” – Tim Adams, The Observer “Andrew Solomon nos faz lembrar que nada é tão poderoso no desenvolvimento de uma criança quanto o amor dos pais.” – Bill Clinton “Este é um dos livros mais extraordinários que li nos últimos tempos – corajoso, sensível e assombrosamente humano.” – Siddhartha Mukherjee, autor de O imperador de todos os males “Longe da árvore é um marco, um livro revolucionário. Andrew Solomon encara seu tema a fundo, humanamente, com um estilo que torna a leitura compulsiva, tão aliciante quanto esclarecedora.” – Jennifer Egan, autora de A visita cruel do tempo
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