CRATOD 15 Anos – Uma Proposta de Cuidado ao Dependente Químico
Os problemas relacionados ao consumo de drogas na atualidade adquiriram proporções de epidemia e se fazem presentes em diversos contextos da vida dos brasileiros – pais dependentes de calmantes, jovens que utilizam bebidas alcoólicas em excesso nas baladas, motoristas que compensam o seu trabalho extenuante consumindo derivados anfetamínicos, alunos do ensino médio e superior que fumam maconha, usuários de álcool e cocaína gravemente dependentes, muitos deles vivendo pelas ruas longe da família, destituídos de trabalho e de dignidade social.
Dentre todas essas substâncias, o crack, um produto a base de cocaína para ser fumado, adquiriu relevância de epidemia no Brasil, especialmente nos últimos 15 anos, quando o seu consumo aumentou e se disseminou pelo país, a ponto de o Brasil ser considerado, no momento, o maior consumidor dessa droga, mundialmente. Boa parte dos usuários de crack consome essa droga em “cenas abertas de uso”, chamadas coloquialmente de “cracolândias”. Outras epidemias acontecem ali dentro: um terço das mulheres frequentadoras tem sífilis; a prevalência de Aids e de hepatites é cerca de 10 vezes maior do que na população geral, há pacientes com tuberculose, infestações de piolhos e pulgas, além da desnutrição, dos ferimentos e da violência – emocional, física e sexual – que atinge principalmente as mulheres.
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