Covid longa e a atenção à saúde mental
A pandemia de Covid-19 trouxe consequências psiquiátricas preocupantes.
O cérebro é um dos órgãos mais atacados pelo vírus, levando a reações imunológicas, inflamatórias e vasculares, que determinam quadros clínicos que vão do coma e da confusão mental a dificuldades de concentração, atenção, memória, manifestações depressivas, ansiosas e estresse pós-traumático. Caso não haja um tratamento adequado, as sequelas podem se arrastar por anos.
O SUS precisa se preparar para enfrentar o problema. A Rede de Atenção Psicossocial (Raps) está distante do sistema de saúde. A Raps não consegue atender à demanda cada vez maior da saúde mental. Cada vez mais percebemos o aumento de consultas na atenção básica e prescrição de psicotrópicos, sem resolução dos casos graves, lotando os serviços de emergência, de internações e levando pacientes até ao suicídio.
No artigo assinado na Folha de São Paulo, nesta quarta feira, dia 23 de fevereiro, o médico psiquiatra Marcelo Feijó de Mello, professor da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein e livre docente livre-docente da Escola Paulista de Medicina (Unifesp), chama atenção para o problema e afirma que providências devem ser tomadas imediatamente.
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