23 de dezembro de 2024

a Influencia da Terapia Cognitiva Comportamental na Motivação à Atividade Física Em Dependentes Químicos

28 de março de 201712min102
36043f82c4747d581ffb54fae8aeedc7

Perspectivas Online
 
Michael Fraccarolli, Fernanda do Carmo Vomero, Sergio Fernando Zavarize, Marcelo Studart Hunger, Anderson Martelli

Resumo

Dentre muitas patologias que acometem a população, a dependência química se mostra cada dia mais presente em nosso cotidiano. Assim, o objetivo do estudo é delinear o nível, e os diferentes tipos de motivação à prática de atividades físicas em dependentes químicos em tratamento, e sua relação com os estágios de mudança de comportamento, de acordo com a terapia cognitiva comportamental. Paralelamente a isso, obteremos uma visão da realidade da atividade física em centros de tratamentos à dependência química, assim como diferentes métodos e modalidades esportivas praticadas pelos pacientes reafirmando o esporte como importante terapia no processo de reabilitação e de mudança de comportamento. Busca-se uma forma de alinhar a atividade física mais apropriada ao sujeito em tratamento, respeitando suas particularidades e necessidades, de acordo com suas características físicas, clínicas e de cognição. A complexidade da patologia exige que o tratamento ocorra em várias frentes, e o esporte se mostra uma excelente forma de mudar o comportamento dos indivíduos, levando-os a uma vida mais saudável, promovendo o lazer sem uso de drogas.

Texto completo:

PDF

acesse: http://seer.perspectivasonline.com.br/index.php/humanas_sociais_e_aplicadas/article/view/903

Referências

AGUILAR, L. R., e PILLON, S. C. Percepción de tentaciones de uso de drogas en personas que reciben tratamiento. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 13, 790-797.2005.

ALVES, V.S. Modelos de atenção à saúde de usuários de álcool e outras drogas: discursos políticos, saberes e práticas. Caderno de Saúde Pública. v. 25.2009.

ALVES, H., KESSLER, F., e RATTO, L. R. C. Comorbidade: uso de álcool e outros transtornos psiquiátricos. Revista Brasileira de Psiquiatria, v.26, n. 1, 2004.

AZEVEDO, D. M.; DE MIRANDA, F.A. Práticas profissionais e tratamento ofertado nos CAPS-AD do município de Natal-RN: com a palavra a família. Esc Anna Nery Rev Enferm. v. 14.2010.

BAHLS, S. C e BASSETTI, A. Terapias cognitivo-comportamentais: Conceitos e pressupostos teóricos. PsicoUTP. n. 04. 2004.

BARBANTI, E. J. Efeito da atividade física na qualidade de vida em pacientes com depressão e dependência química. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, v.11, n.1, p. 37-45. 2006.

BARBANTI, E.J. A importância do exercício físico no tratamento da dependência química. Educação Física em Revista.v. 6, n. 1, jan/fev/mar/abr. 2012.

BARBANTI, V. J. Esporte e atividade física: Interação entre rendimento e saúde. Manole, 2002.

CARLINI, E. A.; GALDURÓZ, J. C. F.; NOTO, A. R.; FONSECA, A. M.; CARLINI, C. M.; OLIVEIRA, L. G. 2º levantamento domiciliar sobre o uso de drogas psicotrópicas no Brasil: estudo envolvendo as 108 maiores cidades do País. Brasília DF. Secretaria Nacional Antidrogas. 2005.

CARVALHO, Y. M. Promoção da saúde, práticas corporais e atenção básica. Revista Brasileira de Saúde da Família. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2006.

CHOSHI, K. Aprendizagem motora como um problema mal definido. Revista Paulista de Educação Física, São Paulo, Suplemento, n. 3, p. 16-23, 2000.

CORDEIRO, D. C., e DIEHL, A. Dependência Química: prevenção, tratamento e políticas públicas. Porto Alegre. Artmed. 2001.

CORDEIRO, D.C., FIGLIE, N.B., LARANJEIRA, R. Boas práticas no tratamento do uso e dependência de substâncias. São Paulo. Roca. 2007.

DE ALMEIDA, P. P.; MONTEIRO, M. F. Neuropsicologia e dependência química: Prevenção, tratamento e políticas públicas. Porto Alegre: Artmed. 2011.

DOBSON, K.S. Handbook of cognitive- behavioral therapies. 2. ed. New York: Guilford, (2001).

DUAILIBI, L. B., RIBEIRO, M.; LARANJEIRA, R. Profile of cocaine and crack users in Brazil. Cadernos de Saúde Pública. v. 24. 2008.

EDWARDS, G. Os Alcoólicos Anônimos como um espelho colocado diante da natureza. Porto Alegre. Artes Médicas. 1997.

ESCRITÓRIO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE DROGAS E CRIME (UNODC). Relatório mundial sobre álcool e drogas 2014. Disponível em: Acesso em 16 Abr. 2015.

FUNDAÇÃO HOSPITALAR DO ESTADO DE MINAS GERAIS. FHEMIG. Protocolos clínicos 2013. Disponível em: Acesso em 28/08/2015.

GOUVEIA, M. J. Tendências da investigação na psicologia do desporto, exercício e atividade física. Análise Psicológica. 1. 2001.

JUNGERMAN, F. S.,; LARANJEIRA, R. Characteristics of cannabis users seeking treatment in São Paulo, Brazil. Revista Panamericana de Salud Pública. v. 23, n. 6, 2008.

LARANJEIRA, R. Bases para uma política de tratamento dos problemas relacionados ao álcool e outras drogas no Estado de São Paulo. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, v. 45n. 4, 1996.

MINISTÉRIO DA SAÚDE (BR). A política do Ministério da Saúde para atenção integral a usuários de álcool e outras drogas. Brasília (DF). 2003.

MIRAGAYA, A. Promoção da saúde através da atividade física: Atlas do esporte no Brasil: Rio de janeiro: CONFEF. 2006.

MIRANDA, F.A.N.; AZEVEDO, D.M.; SANTOS, R.C.A.; MACEDO, I.P.; MEDEIROS, T.G.B. Predisposição ao uso e abuso de álcool entre estudantes de graduação em enfermagem da UFRN. Esc Anna Nery Rev Enferm. v.11, 2007.

NITSCH, J.; HACKFORT,D. Naive Techniken der psychoregulation im sport. Berlim. Bartels & Wernitz. 1979.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Doenças crônico-degenerativas e obesidade: estratégia mundial sobre alimentação saudável, atividade física e saúde. Brasília, 2003.

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE (OPAS) e COMISSÃO INTERAMERICANA PARA O CONTROLE DO ABUSO DE DROGAS (CICAD). Desarrollo de un programa de evalución de la calidad de atención en el tratamiento de la dependencia de las drogas: guia y criterios básicos para el deserollo de programas de avaluación de la calidad y normas para la atención de la dependencia de drogas. 2000.

PEREIRA, D. L.; GORSKI, G.M. A influência do exercício físico no humor de dependentes químicos em tratamento. Revista de Psicologia. Buenos Aires, v.15, n. 153, 2011.

PIMENTEL, G. Significados das práticas corporais no tratamento da dependência química. Interface-Comunidade., Saúde, Educ., v. 12, n. 24, jan./mar. 2008.

PROCHASKA, J. Systems of psychotherapy: a transtheoretical analysis. Homewood,Dorsey, 1979.

PROCHASKA, J. e DICLEMENTE, C. Stages of change in the modification of problem behaviors. Progress in behavior modification. Sycamore, Sycamore Press, 1992.

RIBEIRO, M.; LARANJEIRA, R.; O Tratamento do Usuário de Crack. Porto Alegre, Artmed, 2012.

RIGOTTO, S. D.; GOMES, W. B. Contextos de Abstinência e de Recaída na Recuperação da Dependência Química. Psicologia: Teoria e Pesquisa. v. 18, n. 1, 2002.

SABA, F. Aderência: a prática do exercício físico em academias. São Paulo: Manole, 2001.

SALES, C. M. B.; FIGLIE, N. B. Revisão de literatura sobre a aplicação da entrevista motivacional breve em usuários nocivos e dependentes de álcool. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 14. 2009

SAMULSKY, D. Psicologia do esporte: Conceitos e novas perspectivas. 2ª Edição. Barueri. Manole.2009.

SAMULSKY, D. Técnicas de automotivação no esporte de rendimento. Revista Brasileira de atividade física e saúde. v.5. 1988.

SHINOHARA, H. Novos temas em Terapia Cognitiva: Produções em Terapia Cognitiva Comportamental. São Paulo. Casa do Psicólogo. 2012.

SILVA, C. J.; SERRA, A. M. Terapias Cognitiva e Cognitivo Comportamental em dependência química. Rev. Bras. Psiquiatria. v. 26. São Paulo. 2004.

SILVA, M. M. A.; MALTA, D. C.; ALBUQUERQUE, G. M.; AMORIM R. C.; RODRIGUES, G. B.; Thaís Severino DA SILVA, T.; JAIME, P. C. Política Nacional de Promoção da Saúde, descrição da implementação do eixo atividade física e práticas corporais, 2006 a 2014. Rev Bras Ativ Fis Saúde. 2014.

SOUSA, P. F.; RIBEIRO, L. C. M.; MELO, J. R. F.; MACIEL, S. C.; OLIVEIRA, M. X. Dependentes Químicos em Tratamento: Um Estudo sobre a Motivação para Mudança. Temas em Psicologia. v. 21, n. 1, 2013.

WAISBERG, J.; PORTER, J. Purpose of life and outctome of treatment for alcohol dependence. British Journal of Clinical Psychology, v. 33, 1994.

WEINBERG, B; GOULD D. Foudations of sports and exercise psychology. Champaign. Human Kinetics. 1999.


Sobre a UNIAD

A Unidade de Pesquisa em álcool e Drogas (UNIAD) foi fundada em 1994 pelo Prof. Dr. Ronaldo Laranjeira e John Dunn, recém-chegados da Inglaterra. A criação contou, na época, com o apoio do Departamento de Psiquiatria da UNIFESP. Inicialmente (1994-1996) funcionou dentro do Complexo Hospital São Paulo, com o objetivo de atender funcionários dependentes.



Newsletter


    Skip to content