Prevenção ao uso de substâncias psicoativas nas universidades:Uma Visão sobre a necessidade, relevância e possibilidade.
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Prevenção ao uso de substâncias psicoativas nas universidades:Uma Visão sobre a necessidade, relevância e possibilidade.
Euclides Lunardelli Filho
SÃO PAULO 2008
Por definição as substâncias psicoativas (doravante referidas simplesmente pela abreviatura SPAs) são aquelas que alteram o senso de percepção e o estado de vigília do indivíduo. As SPAs, em geral, são psicotrópicas, significando que exercem uma certa atração sobre as instâncias psíquicas do ser humano e, portanto, favorecem ao desenvolvimento da dependência física e/ou psicológica dos indivíduos que fazem uso. Neste trabalho não foi feita distinção para o uso dos termos “drogas”, “SPAs” ou “Substâncias Psicotrópicas”. Tais termos aparecerão indistintamente referindo-se às substâncias psicotrópicas.
São exemplos de SPAs a cafeína, o álcool, a nicotina, anfetaminas, soníferos, calmantes, antidepressivos, entre outras, e que estão categorizadas como drogas lícitas (uso autorizado na legislação). De outro lado temos a maconha, cocaína, heroína, crack e muitas outras, consideradas ilícitas pela sociedade. Estas drogas ainda podem ser agrupadas segundo seus efeitos: depressoras, estimulantes e perturbadoras; ou ainda quanto à origem: naturais, sintéticas ou semi-sintéticas; contudo, não é propósito deste trabalho discutir tais peculiaridades. O foco deste trabalho recai sobre as drogas psicoativas, que têm potencial de abuso entre jovens, e as possibilidades na área da prevenção, independente do caráter de legalidade.