21 de novembro de 2024

Efeitos do uso da maconha nas funções cognitivas: revisão da literatura

12 de dezembro de 20132min34

Acesse: Maconha revisao.pdf

Efeitos do uso da maconha nas funções cognitivas: revisão da literatura

Maria Alice F. P. Novaes, Paulo J. Cunha, Flávia Jungerman, Suely L.S. Nassif, Marcos B. Ferraz, Ronaldo R. Laranjeira

A maconha é uma das drogas ilícitas mais consumida no Brasil. De acordo com um levantamento domiciliar feito na cidade de São Paulo por Galduróz et al, 19991 Centro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID), a maconha foi a droga que teve maior freqüência de uso na vida, para jovens maiores de 12 anos, seguida de longe pelos solventes e pela cocaína.
Galduróz et al2 compararam os quatro levantamentos realizados pelo CEBRID no Brasil em 1987, 1989, 1993 e 1997 em 10 capitais brasileiras, e concluiram que o uso freqüente da maconha, classificado como uso de seis vezes ou mais no mês, e o uso pesado, vinte vezes ou mais no mês, cresceu de maneira estatisticamente significante. No levantamento de 1997, um dado importante é que pela primeira vez em 10 anos, a maconha ultrapassou os solventes como droga de maior uso na vida, mesmo que isso tenha ocorrido apenas em uma das capitais pesquisadas, Porto Alegre. Nas demais capitais, embora a maconha apareça na segunda ou terceira posição, houve aumento na tendência de uso na vida, e esta unanimidade de crescimento em todas as 10 capitais, só foi observada para esta droga.


Sobre a UNIAD

A Unidade de Pesquisa em álcool e Drogas (UNIAD) foi fundada em 1994 pelo Prof. Dr. Ronaldo Laranjeira e John Dunn, recém-chegados da Inglaterra. A criação contou, na época, com o apoio do Departamento de Psiquiatria da UNIFESP. Inicialmente (1994-1996) funcionou dentro do Complexo Hospital São Paulo, com o objetivo de atender funcionários dependentes.



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