Covas reduz internações e cria ‘multa’ a usuário desistente na cracolândia
Passado um ano da megaoperação policial que desobstruiu vias e prendeu traficantes na cracolândia do centro de São Paulo, a prefeitura reduziu o ritmo de internações de usuários e ainda impôs uma espécie de quarentena àqueles que abandonarem o tratamento.
Como as internações são voluntárias e os dependentes químicos podem desistir a qualquer momento, a taxa de reincidência é alta, segundo a prefeitura.
Para reduzi-la, a gestão decidiu proibir que os pacientes se internem novamente dentro de um mês da desistência. A justificativa de Guerra é que há desperdício de verba pública com essas reinternações. “Nós qualificamos melhor a internação. É internado aquele paciente que deseja, que quer se tratar, e que usa a oportunidade, o recurso público, para benefício dele. Não para aquele que fica um dia e quer sair”, diz Arthur Guerra, da prefeitura paulistana.
Guerra argumenta que os dependentes químicos ainda podem buscar internação em equipamentos do governo do Estado ou abrigo em tendas e albergues da prefeitura.
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