MORTES AUTOMOBILÍSTICAS

4 de julho de 20176min0
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Pe. Haroldo Rahm
 
MADD (Mothers Against Drunk Driving) é um grupo nacional de mães nos Estados Unidos que lutam com força contra cidadãos que dirigem bebendo. Dizem que não precisamos de acidentes deste tipo. Desde 1960 quando popularizou-se o uso de substâncias químicas na vida de tantas pessoas começamos a ter mais acidentes automobilísticos.  Consumir maconha e dirigir é muito perigoso, já que é um alucinógeno, destrói os reflexos e tira a atenção do motorista.  Infelizmente, quem usa maconha adiciona álcool e cigarros, disse a senhora Jan Withers, Presidente Nacional do MADD.
Um estudo feito pela Universidade da Colômbia (USA) mostrou que nos últimos 10 anos as mortes no tráfego multiplicou 03 vezes.  Hoje 01 em cada 09 desastres com automóveis é causado pelo consumo da maconha antes de dirigir ou dirigindo.  Em 06 anos o número de mortes sob os efeitos da maconha será maior do que sob os efeitos do álcool.  23.500 motoristas nos últimos 10 anos morreram uma hora depois do acidente.  40% dos desastres automobilísticos foram causados pelo consumo de álcool.  Motoristas que usaram drogas causaram 28% dessesacidentes.  Desde 1999 esse número aumentou 16%. 
A maconha é a droga mais usada no Brasil. Em 1999 a porcentagem foi de 4%.  Em 2010 foi de 12%.  Um motorista usando álcool tem 13% mais acidentes do que o motorista sóbrio.  Se o motorista usa álcool e maconha o risco é de 24%.
Os Governos desejam liberar a maconha principalmente para arrecadar impostos ao invés de deixar o dinheiro nas mãos dos traficantes.
A obrigação do Governo é proteger os seus cidadãos, e legalizando a maconha ele estará fazendo o contrário, além de todos os males que isso trará, causará muito mais mortes com automóveis.
Um dia, um famoso filósofo Diógenes jantava um prato de lentilhas quando viu outro filósofo, Aristipo, que levava uma vida boa e confortável, sempre adulando o rei. Aristipo disse-lhe: “Se aprendesses a bajular o rei não te seria nunca necessário comer um lixo como lentilhas”. Por sua vez, Diógenes lhe disse: “Tu também, se tivesses aprendido a alimentar-te sempre de lentilhas, não te seria nunca necessário passar a vida bajulando o rei.”
Meu amigo reverendo Derric Prince, um grande pregador pentecostal, era alcoólatra antes da sua conversão. Um dia ele me disse: “A minha cabeça me diz: – Não entre no bar. – Porém os meus pés me levam lá”. Muitas doenças vêm da nossa mente. Minha amiga Joana passou uma semana no hospital porque o marido dela gritou: “Você não presta, você é uma vagabunda”. Neuroses vêm do interior, enquanto o vírus vem do exterior. Temos que voltar aos nossos sentidos para reaver a nossa saúde mental perdida no caminho dos espinhos intelectuais.
Usemos o nosso intelecto para dirigir bem sem o álcool e sem as outras drogas!
Tudo se baseia na consciência. Ao beber ou nos drogar tentávamos entorpecer nossa consciência. Talvez nossa desculpa para consumir algumas drogas fosse o desejo de expandir nossa consciência. Mas, sob todos os aspectos, acabávamos sem consciência de nada além da dor. Ficávamos desligados.
A comunicação também se baseia na consciência. Fazemos com que os outros tomem consciência dos que nos rodeiam. Sem comunicação com Deus, não há consciência de que Deus age em nossas vidas. Se queremos nos ligar à vida, comecemos ligando-nos a Deus.
 
“Senhor, mantenha-me no rumo certo. Impeça que eu me desvie de tua vontade.”

Acesse: www.padreharoldo.org.br

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Sobre a UNIAD

A Unidade de Pesquisa em álcool e Drogas (UNIAD) foi fundada em 1994 pelo Prof. Dr. Ronaldo Laranjeira e John Dunn, recém-chegados da Inglaterra. A criação contou, na época, com o apoio do Departamento de Psiquiatria da UNIFESP. Inicialmente (1994-1996) funcionou dentro do Complexo Hospital São Paulo, com o objetivo de atender funcionários dependentes.



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